sexta-feira, 16 de setembro de 2011

UM DEDO DE PROSA

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE POLÍTICA

Incontáveis foram as vezes em que aqui publiquei textos relacionados à política e, principalmente, aos políticos que envergonham o nosso país. Daí, eu me pergunto: de que valeram minhas palavras se no cenário político tudo continua do mesmo jeito?...
Sei que nada do que por mim aqui foi dito surtiu efeito (pelo menos no que diz respeito à honestidade e à boa índole dos parlamentares!), mas com certeza consegui fazer uma ou duas pessoas pensarem melhor com relação às próximas eleições. E se essas duas pessoas também se manifestarem e fizeram outras duas refletirem acerca da situação política do Brasil - e assim sucessivamente -, creio que num prazo não muito longo teremos no poder pessoas que saibam discernir Política de politicalha.
Escreveu Rui Barbosa que “política é arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto de funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada”.
Voltando à ideia da corrente a que me referi anteriormente, isso acontecendo, talvez tenhamos um país bem melhor do que é hoje; um país politicamente higienizado e “moralmente sadio”, em que palhaços sejam apenas artistas de circo que divertem o público com pilhérias e momices.

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