sexta-feira, 7 de junho de 2013

UM DEDO DE PROSA



SOBRE A FILOSOFIA DA VACA

            A oito dias do início da Copa das Confederações da FIFA, o Brasil ainda não conseguiu “arrumar a casa”, tanto no aspecto desportivo quanto no social.
            Enquanto Felipão busca encontrar o time ideal para não dar vexame em casa, os governantes tentam “camuflar” o caos social por que passa nosso país: do Oiapoque ao Chuí, são constantes as notícias sobre o caos na saúde e na segurança pública, e sobre o aumento de jovens envolvidos no tráfico e no uso de drogas (e por falar em drogas, o que vocês estão achando da nova “Família Scolari”?).
            Enquanto o Brasil investe bilhões e bilhões de reais nos estádios que receberão jogos das Copas das Confederações e do Mundo, centenas de brasileiros morrem diariamente nas filas dos hospitais ou em consequência da violência urbana; enquanto a FIFA faz exigências absurdas (e fora do contexto desportivo) ao governo brasileiro, alguns trabalhadores exigem apenas melhores condições de trabalho; enquanto os organizadores supervalorizam os preços dos ingressos para os jogos, milhões de brasileirinhos não têm sequer um biscoito de água e sal para se alimentarem; enquanto aqui estou eu escrevendo-lhes esse texto, o globo terrestre está girando ser dar importância às minhas palavras.
Ah!... e o que tem a ver este texto com o seu título?
Pois bem, explicarei: com isso, quero dizer que, a oito dias do início da Copa das Confederações da FIFA, em algum lugar dos quatro cantos do planeta Terra há pelo menos uma vaquinha que não esteja “cagando e andando” para o que eu penso...

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