UM DEDO DE PROSA
A
oito dias do início da Copa das Confederações da FIFA, o Brasil ainda não
conseguiu “arrumar a casa”, tanto no aspecto desportivo quanto no social.
Enquanto
Felipão busca encontrar o time ideal para não dar vexame em casa, os
governantes tentam “camuflar” o caos social por que passa nosso país: do Oiapoque
ao Chuí, são constantes as notícias sobre o caos na saúde e na segurança
pública, e sobre o aumento de jovens envolvidos no tráfico e no uso de drogas
(e por falar em drogas, o que vocês estão achando da nova “Família Scolari”?).
Enquanto
o Brasil investe bilhões e bilhões de reais nos estádios que receberão jogos
das Copas das Confederações e do Mundo, centenas de brasileiros morrem diariamente
nas filas dos hospitais ou em consequência da violência urbana; enquanto a FIFA
faz exigências absurdas (e fora do contexto desportivo) ao governo brasileiro,
alguns trabalhadores exigem apenas melhores condições de trabalho; enquanto os
organizadores supervalorizam os preços dos ingressos para os jogos, milhões de
brasileirinhos não têm sequer um biscoito de água e sal para se alimentarem;
enquanto aqui estou eu escrevendo-lhes esse texto, o globo terrestre está
girando ser dar importância às minhas palavras.
Ah!... e o que
tem a ver este texto com o seu título?
Pois bem, explicarei: com isso, quero
dizer que, a oito dias do início da Copa
das Confederações da FIFA, em algum lugar dos quatro cantos do planeta Terra há pelo menos uma
vaquinha que não esteja “cagando e andando” para o que eu penso...
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