CRÔNICA DA SEMANA
(Pedro Bial)
Peter Pan, a
criança que não cresceu e sabe voar, quer aprender? Quer voar? Pense numa coisa
boa, pense numa coisa bem boa, é só pensar em coisa boa que a gente voa. Pense
numa coisa bem linda que você nem viu ainda, um raio de luar e você vai voar.
Peter Pan sombra na parede da caverna de Capitão Gancho, travessura, espectro,
imagem só: será? Não é possível, e ele, ahm? Esta lá? Lá? Ele está? De que lado
ele esta? É só pensar em coisa boa que a gente voa. Se pensar em coisa ruim?
Bom, pode ate chegar o fim.
Dorothy de
Mágico de Oz, sapatinhos vermelhos, brilhantes, tem coração grande que não
murchou apesar de tantas vezes machucado.
Em algum lugar,
acima do arco-íris, lá em cima, existe uma terra de que eu ouvi falar uma vez
em uma canção de ninar, em algum lugar acima do arco-íris, o céu é azul e os
sonhos que você ousa sonhar se tornam realidade, verdade, vou fazer um pedido a
uma estrela, e acordar num lugar além das nuvens, onde os problemas se derretem
como balas de limão, bem pra lá do topo das chaminés é lá que você vai me
encontrar, pássaros azuis voam acima do arco-íris, se pássaros azuis voam
contentes acima do arco-íris, porque eu não posso voar? “Não há lugar como a
casa da gente”.
Peter Pan, está
em casa em qualquer lugar onde estiver mamãe.
Dorothy, busca o
caminho de casa quer ir pra casa ficar com a mãe, segue a estrada de tijolos
amarelos, e ainda quer arrumar coragem pro leão, um coração pro homem de lata,
um cérebro pro espantalho.
Ai, caramba!...
Peter Pan, ou Dorothy? Quem sai?
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