UM DEDO DE PROSA
O SISTEMA E OS “DIMENÓ”
O que fariam os legisladores, os Magistrados e os
defensores dos Direitos Humanos se tivessem a esposa, a filha ou até mesmo a
mãe sequestrada, estuprada e morta por um rapaz de 14, 15, 16 ou 17 anos? Será
que eles seguiriam à risca o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente?
Será que eles se lembrariam da Declaração dos Direitos Humanos? Será que eles
diriam a si mesmos para relevarem o acontecido, pois o infrator é uma criança e
não sabe o que faz?
DUVI-DE-O-DÓ!...
É muito fácil para essas autoridades
falarem isso, pois nunca estão vulneráveis à ação dessas “crianças”, elas nunca
saem desarmadas ou sem a presença de um segurança e andam sempre em carros
blindados. E ainda se acham no direito de dizer que A SOCIEDADE é a grande
responsável pelo crescimento da violência, pela delinquência juvenil, pela
falta de ESTRUTURA FAMILIAR dessas CRIANÇAS DESAJUSTADAS...
As coisas estão do jeito que estão por
causa das regalias dadas a esses jovens BANDIDOS DE ALTA PERICULOSIDADE. Eles
matam, roubam, estupram, saqueiam, traficam armas e drogas, arrombam casas,
violam o direito de o CIDADÃO DE BEM ir e vir e “mijam” na cara das
autoridades. E que acontece a eles? Nada além de uma pena socioeducativa de no
máximo 30 dias, pois “são crianças e não têm noção do que fazem”. Muitas dessas
crianças, cuja ficha criminal é de causar inveja nos “Escadinhas” e
“Fernandinhos Beira-Mares” da vida, andam livres por aí, praticando INOCENTES
CRIMES, enquanto aqueles que pagam seus impostos em dia ficam trancafiados em
suas próprias casas. E “ai daquele que der um empurrãozinho sequer” numa dessas
CRIANÇAS!... Imediatamente os Direitos Humanos batem à porta da Justiça
exigindo uma punição ao agressor, mas quando uma dessas “crianças” tira a vida
de um pai de família, ninguém de lá aparece na casa da viúva para saber se ela
e seus filhos estão precisando de ajuda.
Não, senhores Magistrados!... Não,
senhores legisladores e defensores dos Direitos Humanos!... A sociedade não pode assumir a
culpa pela proliferação do banditismo juvenil. A falha está no Sistema, no ECA,
no Código Penal Brasileiro, no protecionismo exagerado aos delinquentes, na
falta de UMA PUNIÇÃO MAIS SEVERA àqueles que, beneficiados pela impunidade,
ditam as regras do JOGO DA VIDA e se autodenominam DIMENÓ e, por causa disso,
se acham INTOCÁVEIS.
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