quinta-feira, 20 de setembro de 2012

UM DEDO DE PROSA

CHOVE, CHUVA!...

“Não sei se a Terra subiu ou se o Céu desceu”, ou se a sucursal do inferno mudou-se para Planaltina. Sei apenas que o Sol parece estar bem próximo de nós, pois seus efeitos nos dão a impressão de estarmos vivendo dentro de uma caldeira gigante tamanho é o calor dos últimos dias.
O pior de tudo é que, não bastassem as altas temperaturas registradas pelos serviços de meteorologia, o clima de Brasília é muito seco e a baixa umidade judia não só as vítimas de problemas respiratórios, mas todos os seres vivos que habitam essas terras: a vegetação ressequida perdeu o viço; os pássaros não mais cantam com tanta intensidade, pois, também, sentem suas “goelas” secas; inquietos, os animais não têm sequer ânimo para se alimentar e as pessoas andam mal-humoradas, não só pelos problemas pessoais por que passam, mas também pelo calor infernal que são obrigadas a enfrentar diariamente.
Meu medo é que esse calor insuportável derreta os nossos miolos e saiamos por aí cometendo atrocidades contra os nossos semelhantes e contra nós mesmos. Porém, torço – e muito! – para que essa quentura amoleça o coração dos homens e que, com isso, eles possam aprender o real significado da palavra humanização e o da expressão “amor ao próximo”.
Acho melhor praticarmos o ritual da “dança da chuva” antes que por aqui apareçam alguns políticos do entorno (em campanha política) com promessas de que falarão com Deus para que Ele atenda às nossas preces!...

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