UM DEDO DE PROSA
ENTRE ERROS E ACERTOS
Por vezes pensei em
desistir de tudo, porém, sempre que nisso eu pensava, uma voz angelical
soprava-me nos ouvidos: “segue em frente, tu vais conseguir! Não te desanimes!”...
E por causa dessa voz, muitas foram as vezes que consegui equilibrar-me diante
dos frequentes escorregões ao longo da vida, e que me levantei após as inúmeras
quedas que levei no decorrer dessa minha jornada terrena.
Por vezes deixei de fazer o que achava certo;
não por ignorância, mas por medo de que aquilo não fosse o certo na concepção
das outras pessoas, e, em consequência disso, me arrependi amargamente de não
tê-lo feito. O medo de errar leva-nos a cometer erros muitas vezes irremediáveis,
inadmissíveis, imperdoáveis...
Enfim, por vezes errei, e por meio desses meus erros descobri
que errando se é possível descobrir o caminho do acerto, da normalidade e,
quiçá, da perfeição... pois, como bem disse a professora Regina Schultz, “quem nunca um erro cometeu, também nunca algo descobriu”.
Por mais que nos esforcemos para não cometermos erros, ainda assim, eles vão ocorrer. Sempre. Os erros são necessários. Talvez seja essa uma (ou a única) forma de nos tornamos pessoas mais tolerantes, justas, autênticas... A vida é muito breve, e não podemos passar por ela como juízes. No final das contas, somos todos réus. Gostem disso ou não. bjo
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