quinta-feira, 28 de junho de 2012

UM DEDO DE PROSA

ENTRE ERROS E ACERTOS

Por vezes pensei em desistir de tudo, porém, sempre que nisso eu pensava, uma voz angelical soprava-me nos ouvidos: “segue em frente, tu vais conseguir! Não te desanimes!”... E por causa dessa voz, muitas foram as vezes que consegui equilibrar-me diante dos frequentes escorregões ao longo da vida, e que me levantei após as inúmeras quedas que levei no decorrer dessa minha jornada terrena.
Por vezes deixei de fazer o que achava certo; não por ignorância, mas por medo de que aquilo não fosse o certo na concepção das outras pessoas, e, em consequência disso, me arrependi amargamente de não tê-lo feito. O medo de errar leva-nos a cometer erros muitas vezes irremediáveis, inadmissíveis, imperdoáveis...
Enfim, por vezes errei, e por meio desses meus erros descobri que errando se é possível descobrir o caminho do acerto, da normalidade e, quiçá, da perfeição... pois, como bem disse a professora Regina Schultz, “quem nunca um erro cometeu, também nunca algo descobriu”.

Um comentário:

  1. Por mais que nos esforcemos para não cometermos erros, ainda assim, eles vão ocorrer. Sempre. Os erros são necessários. Talvez seja essa uma (ou a única) forma de nos tornamos pessoas mais tolerantes, justas, autênticas... A vida é muito breve, e não podemos passar por ela como juízes. No final das contas, somos todos réus. Gostem disso ou não. bjo

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