quinta-feira, 2 de junho de 2011

MEUS VERSOS LÍRICOS

A NATUREZA PEDE SOCORRO
(Joésio Menezes)

É com pesar e humildade
Que peço à humanidade
Um pouco mais de cuidado,
Pois, à míngua estou morrendo
E comigo vão desaparecendo
O que pelo Criador foi deixado...

No alto da sua ignorância,
Desconhece o homem a importância
Que tem para a vida a natureza.
Ele tudo devasta, polui, contamina,
Desmata, queima, extermina,
Causando-me dor e tristeza.

Cada floresta por ele desmatada
É uma vida de mim abortada,
É a morte certa de um afluente...
A cada dejeto no rio despejado,
Em cada árvore queimada no cerrado,
Comigo morre o homem lentamente.

Por isso, peço que se manifeste,
De norte a sul, de leste a oeste,
Uma brigada de conscientização,
Para que o homem possa reencontrar
Uma maneira de sua vida melhorar
Sem queimadas, desmatamento ou poluição.


EFEITO PRIMAVERA
(Joésio Menezes)

Hoje o sol acordou brilhando mais
e, radiante, sorriu para a mãe Natureza,
como se estivesse querendo dizer
que fora seduzido... enfeitiçado
pela estação das cores,
da fertilidade, da vida...
por isso estava sentindo-se feliz.

Feliz e seduzido pelo aroma das flores
que, timidamente, desabrocharam
sob o orvalho da madrugada;
enfeitiçado pelo balé dos colibris
que, despudoradamente, assediavam
as Valquírias, as Dálias, as Gardênias,
as Magnólias, as Rosas, as Margaridas...
flores sensuais, perfumadas, cheias de vida;
eternas musas ilibadas do outono,
do inverno, do verão, da PRIMAVERA,
enfim, de todas as estações,
de todos os corações.

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