CRÔNICA DA SEMANA
POLÍTICA OU POLITICALHA?
(Joésio Menezes)
A poucos dias das eleições tento ficar alheio à situação política do país, mas... impossível! Sinto-me cada vez mais “antenado” aos acontecimentos e bem próximo do “toca dos leões famintos”, porém sem forças para desvencilhar-me da “armadilha” que a Constituição Federal me impôs: O DEVER DE VOTAR, que para alguns é um direito de exercer a cidadania, o qual, lamentavelmente, vejo sucumbir-se em meio ao “mar de lama” que há muito tempo jorra pelos “politicodutos” do nosso país, cujo produto final (já lavado) deságua em paraísos fiscais.
A política já não mais é “a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis”, mas sim “a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais” ou ainda a “higiene dos povos de moralidade estragada”, como bem definiu Rui Barbosa em seu texto Política e Politicalha.
Já há algum tempo que a Política deixou de ser política para tornar-se uma profissão exercida, na maioria das vezes, por profissionais inescrupulosos – Grileiros, Turistas Sexuais, Violadores de Painel Eletrônico, Mensaleiros, Sanguessugas, Mercadores de Dossiês, dentre outros – que de quatro em quatro anos invadem nossas casas por meio da televisão e/ou de panfletos, prometendo-nos as mesmas coisas de outrora; declarando-se “apaixonados” pela nossa cidade; mostrando-se “preocupados” com os problemas do nosso país; revelando-se “solidários” às causas do nosso povo...
É muito cinismo com requintes de hipocrisia, não é mesmo?
POLÍTICA OU POLITICALHA?
(Joésio Menezes)
A poucos dias das eleições tento ficar alheio à situação política do país, mas... impossível! Sinto-me cada vez mais “antenado” aos acontecimentos e bem próximo do “toca dos leões famintos”, porém sem forças para desvencilhar-me da “armadilha” que a Constituição Federal me impôs: O DEVER DE VOTAR, que para alguns é um direito de exercer a cidadania, o qual, lamentavelmente, vejo sucumbir-se em meio ao “mar de lama” que há muito tempo jorra pelos “politicodutos” do nosso país, cujo produto final (já lavado) deságua em paraísos fiscais.
A política já não mais é “a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis”, mas sim “a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais” ou ainda a “higiene dos povos de moralidade estragada”, como bem definiu Rui Barbosa em seu texto Política e Politicalha.
Já há algum tempo que a Política deixou de ser política para tornar-se uma profissão exercida, na maioria das vezes, por profissionais inescrupulosos – Grileiros, Turistas Sexuais, Violadores de Painel Eletrônico, Mensaleiros, Sanguessugas, Mercadores de Dossiês, dentre outros – que de quatro em quatro anos invadem nossas casas por meio da televisão e/ou de panfletos, prometendo-nos as mesmas coisas de outrora; declarando-se “apaixonados” pela nossa cidade; mostrando-se “preocupados” com os problemas do nosso país; revelando-se “solidários” às causas do nosso povo...
É muito cinismo com requintes de hipocrisia, não é mesmo?
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