segunda-feira, 15 de setembro de 2008

MEUS VERSOS LÍRICOS





FILHOS DO PRECONCEITO
(Joésio Menezes)



Não nos olhem como se fôssemos anormais
Nem nos tratem como se fôssemos doentes...
Se lhes incomoda conviver com deficientes,
Com o preconceito nos incomoda muito mais.

Não nos tenham como seres irracionais...
Também somos capazes e inteligentes,
No entanto, um pouquinho diferentes
E dotados de necessidades especiais.

Não nos rejeitem, também temos coração,
Não nos ignorem, precisamos de atenção,
Nem nos venham com sentimento de piedade...

Precisamos de um gesto de carinho
E de alguém que conheça o caminho
Da compreensão, do amor, da amizade.


UM SONETO PARA TAYSE
(Joésio Menezes)

À sua volta o silêncio total,
Mas nada lhe passa despercebido,
Pois seus olhos guiam-na no desconhecido
Mundo dos ouvintes, às vezes desleal.

E travando uma luta quase desigual,
Mesmo que isso nos pareça descabido
A um deficiente nesse mundo perdido,
Vencer na vida é o seu ideal.

Aliada à fé, sua força de vontade
Supera toda e qualquer desigualdade
Que a vida um dia lhe possa impor.

E para prosseguir nessa lida
A força motriz da sua vida
É Deus Onipotente, a fonte do amor.

Um comentário:

  1. olá joésio,como está?tenho que lhe dizer que cada vez mais gosto de passar pelo seu blog,pois as suas poesias são lindissimas,com muita sensibilidade e cheias de razão,como esta do preconceito,continue a escrever que eu continuo a vir ler o.k.?fique bem,um abraço Ana

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