MEUS VERSOS LÍRICOS
FILHOS DO PRECONCEITO
(Joésio Menezes)
Não nos olhem como se fôssemos anormais
Nem nos tratem como se fôssemos doentes...
Se lhes incomoda conviver com deficientes,
Com o preconceito nos incomoda muito mais.
Não nos tenham como seres irracionais...
Também somos capazes e inteligentes,
No entanto, um pouquinho diferentes
E dotados de necessidades especiais.
Não nos rejeitem, também temos coração,
Não nos ignorem, precisamos de atenção,
Nem nos venham com sentimento de piedade...
Precisamos de um gesto de carinho
E de alguém que conheça o caminho
Da compreensão, do amor, da amizade.
UM SONETO PARA TAYSE
(Joésio Menezes)
À sua volta o silêncio total,
Mas nada lhe passa despercebido,
Pois seus olhos guiam-na no desconhecido
Mundo dos ouvintes, às vezes desleal.
E travando uma luta quase desigual,
Mesmo que isso nos pareça descabido
A um deficiente nesse mundo perdido,
Vencer na vida é o seu ideal.
Aliada à fé, sua força de vontade
Supera toda e qualquer desigualdade
Que a vida um dia lhe possa impor.
E para prosseguir nessa lida
A força motriz da sua vida
É Deus Onipotente, a fonte do amor.
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olá joésio,como está?tenho que lhe dizer que cada vez mais gosto de passar pelo seu blog,pois as suas poesias são lindissimas,com muita sensibilidade e cheias de razão,como esta do preconceito,continue a escrever que eu continuo a vir ler o.k.?fique bem,um abraço Ana
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