GRANDES NOMES DA LITERATURA
ÉRICO VERÍSSIMO
(Fonte: Wikipédia)
Érico Lopes Veríssimo, nascido em Cruz Alta (RS) no dia 17 de dezembro de 1905, foi um dos escritores brasileiros mais populares do século XX.
Filho de Sebastião Verissimo da Fonseca e Abegahy Lopes Verissimo, família abastada que ficou arruinada, não chegou a completar os estudos secundários devido à necessidade de trabalhar.
Estabeleceu-se com uma farmácia em Cruz Alta, mas não foi bem sucedido. Mudou-se então para Porto Alegre em 1930 disposto a viver de seus escritos e na capital gaúcha passou a conviver com escritores já renomados, como Mário Quintana, Augusto Meyer, Guilhermino César e outros. No ano seguinte foi contratado para ocupar o cargo de secretário de redação da Revista do Globo, da qual se tornaria editor a partir de 1933. Assumiu, também, todo o projeto editorial da Editora Globo, projetando-a nacionalmente.
Publicou a sua primeira obra, Fantoches, em 1932, uma seqüência de contos, em sua maioria na forma de pequenas peças de teatro. No ano seguinte obteve o seu primeiro sucesso, com o romance "Clarissa".
Casou-se em 1931 com Mafalda Volpe e teve dois filhos, Luis Fernando Verissimo, também escritor, e Clarissa.
Em 1936, mesmo ano do nascimento de Luis Fernando, Érico Verissimo publicou Olhai os Lírios do Campo, sua primeira obra de repercussão nacional e internacional. Muitas décadas mais tarde, em 2006, essa obra influenciou fortemente a novela Páginas da Vida, de Manuel Carlos. A novela tirou do livro algumas personagens.
Em 1943 mudou-se com a família para os Estados Unidos, onde ministrou aulas de Literatura Brasileira na Universidade de Berkeley, até 1945. Entre 1953 e 1956 foi diretor do Departamento de Assuntos Culturais da Organização dos Estados Americanos, em Washington. Dessas viagens e da permanência nos Estados Unidos resultaram dois livros: Gato preto em campo de neve (1941), e A volta do gato preto (1947).
É considerada como a sua obra-prima a trilogia histórica O Tempo e o Vento (1949-1961), da qual saíram alguns personagens primordiais e bastante populares entre seus leitores, como Ana Terra e o Capitão Rodrigo.
Em 1965 publicou o romance O Senhor Embaixador no qual refletia sobre os descaminhos da América Latina.
No romance Incidente em Antares (1971), traça um apanhado da história do Brasil desde os primeiros tempos e envereda pelo fantástico, com uma rebelião de cadáveres durante uma greve de coveiros na fictícia cidade de Antares.
O enfarte que o vitimou em 1975 impediu-o de completar o segundo volume de sua autobiografia, Solo de Clarineta, programada para ser uma trilogia, além de um romance que se chamaria A hora do sétimo anjo.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
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