terça-feira, 30 de setembro de 2008

GRANDES NOMES DA LITERATURA


LYGIA FAGUNDES TELLES
(Fonte: www.resumosdelivros.com.br)

Escritora contista e romancista brasileira, nascida em São Paulo-SP, que recebeu o Prêmio Camões (2005), o mais importante na literatura em língua portuguesa, dotado com 100 mil euros. Filha de um promotor e delegado de polícia, viveu em Sertãozinho e outras pequenas cidades do interior paulista, devido as freqüentes transferências do pai. Aos oito anos foi morar com a mãe na capital paulista e depois no Rio de Janeiro, onde permaneceu durante cinco anos. De volta a São Paulo, matriculou-se no Instituto de Educação e passou a se interessar por literatura. Sua estréia literária deu-se com o livro de contos Porões e sobrados (1938), que foi bem recebido pela crítica. O sucesso se repetiria com Praia Viva (1944).
Em São Paulo, fez dois cursos superiores (Direito e Educação Física) na Universidade de São Paulo, enquanto trabalhava na Secretaria de Agricultura, para custear os estudos.
Tentou exercer a advocacia e chegou à procuradoria no estado de São Paulo, mas acabou por se dedicar totalmente à literatura. Começou (1949) a colaborar no suplemento literário do jornal carioca A Manhã e no mesmo ano lançou o livro de contos O cacto vermelho, com o qual conquistou o Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras. Na década seguinte viajou pela França e Itália (1955) e publicou o romance Ciranda de Pedra e o volume de contos Histórias de Desencontro (1958), ganhando o Prêmio Artur Azevedo, do Instituto Nacional do Livro. Eleita (1985) tornou-se a terceira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Teve algumas de suas obras traduzidas para o inglês, espanhol, francês, alemão, italiano e inclusive para o polonês. Embora tenha se destacado como contista, em sua obra literária destacam-se os romances Ciranda de Pedra (1954), adaptado com sucesso para a televisão, Verão no Aquário (1963), Antes do Baile Verde (1969), As Meninas (1973), a mais conhecida de suas obras e adaptada para o cinema e a televisão, e As Horas Nuas (1989), além do volume de contos Histórias Escolhidas (1964), do livro de contos Invenção e Memória (2000) e o de memórias Durante Aquele Estranho Chá - Perdidos e Achados (2002).
O romance As meninas transformou-se em nome de um prêmio literário que é concedido pelo governo do estado de São Paulo. Ela já recebeu vários prêmios como os 4 Jabutis um dos mais importantes do Brasil e concedido pela Câmara Brasileira do Livro, 1 Afonso Arinos (1948), 1 Artur Azevedo (1958), 1 Boa Leitura (1964), 1 Guimarães Rosa (1971) e 1 PEN Clube Brasil (1977), entre outros.

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