quinta-feira, 1 de novembro de 2012


UM DEDO DE PROSA

ELA VOLTOU!...

Ela voltou!... Finalmente, ela voltou!...
Ainda que por pouco tempo, ela voltou e nos proporcionou uma manhã de quinta-feira regada a bom-humor por parte de todos que, ansiosamente, esperavam a sua chegada. Já não mais estávamos suportando os efeitos colaterais causados pela sua ausência, pela sua demora em nos “dar as caras”.
Ela voltou permitindo que os pardais festejassem com os seus a chegada de um novo dia, de novos ares, de novos frutos; ela voltou para apagar os rastros de cinza deixados cerrado adentro pelos corações desumanizados e pelas mentes sem brilho e sem noção de vida.
Ela voltou para prenunciar o fim do estio e o início da florada; para amenizar o mal estar por que todos estávamos passando; para aliviar a sofreguidão do solo, para fortalecer a esperança do lavrador, para alimentar o curso dos riachos; para matar a sede de inspiração dos compositores e dos poetas, que há muito  ansiavam pelo cheiro de terra molhada...
Seja bem-vinda, bendita chuva!

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