quinta-feira, 1 de novembro de 2012


MEUS VERSOS LÍRICOS

AS CANÇÕES DE CAETANO
(Joésio Menezes)

“Desde que samba é samba”,
“Descobri que sou um anjo”
E que tenho o “dom de iludir”
“A filha da Chiquita Bacana”
Com meu “amor mais que discreto”.

Mas “eu não peço desculpa”
Se deixo a “morena dos olhos d’água”
“morrer-se assim” com “dor-de-cotovelo”
Por causa da “dama das Camélias”,
Com quem sou “muito romântico”.

E já que “nosso estranho amor”
É um “eclipse oculto”,
Faço uma “oração ao tempo”
Para que, “sete mil vezes”,
Ela possa me dizer: “eu te amo”.

“Acontece” que é “coisa do destino”
A “incompatibilidade de gênios”
Que há entre “ela e eu”:
Ela curte “blues” e “Peter Gast”;
E eu, as canções de Caetano.

RUSGAS E CONTURBAÇÕES
(Joésio Menezes)

Não me olhes com esse olhar desbotado
Nem me chames com essa voz engasgada,
Pois não sou eu o único culpado
Pelo fim da nossa história conturbada.

Não me venhas com esse papo furado
De que uma história só pode ser encerrada
Quando o alguém que temos ao nosso lado
Se revela uma pessoa perturbada.

Não me sorrias com esse falso riso
Nem me venhas falar do prejuízo
Que o fim desse enlace possa nos causar,

Pois não sou eu assim tão imaturo
Ao ponto de sentir-me inseguro
Caso nosso amor tenha que acabar.

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