UM DEDO DE PROSA
Minha relação com a política não é das
melhores e vai aos extremos: evito o máximo discuti-la, entanto, não sou
ANALFABETO POLÍTICO, como bem descreve Bertolt Brecht.
Sei pouco sobre o tema, é verdade, mas o
pouco que sei é o bastante para perceber que a política engana os mais
humildes; ilude os metidos a espertos; alicia os ambiciosos; corrompe os
honestos e aliena a população. Porém, a grande vilã da história não é a
Política em si, mas sim quem a faz, quem a coloca em prática, quem nela se mete
para levar vantagens em tudo, quem a usa em benefício próprio, quem a vê como
meio de enriquecimento ilícito.
Para Aristóteles, o termo política
categorizava “funções e divisão do Estado e as várias formas de Governo, com o
significado mais comum de arte ou ciência do Governo”. Entretanto, a atual
crise generalizada e sem precedentes na política brasileira sugere algumas
reflexões sobre o problema da falta de ética no meio político. E é isso que a
torna desprezível e repugnante aos que, assim como eu, têm aversão à política.
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