quinta-feira, 15 de novembro de 2012

UM DEDO DE PROSA



NEM CATEDRÁTICO NEM ANALFABETO POLÍTICO

Minha relação com a política não é das melhores e vai aos extremos: evito o máximo discuti-la, entanto, não sou ANALFABETO POLÍTICO, como bem descreve Bertolt Brecht.
Sei pouco sobre o tema, é verdade, mas o pouco que sei é o bastante para perceber que a política engana os mais humildes; ilude os metidos a espertos; alicia os ambiciosos; corrompe os honestos e aliena a população. Porém, a grande vilã da história não é a Política em si, mas sim quem a faz, quem a coloca em prática, quem nela se mete para levar vantagens em tudo, quem a usa em benefício próprio, quem a vê como meio de enriquecimento ilícito.
Para Aristóteles, o termo política categorizava “funções e divisão do Estado e as várias formas de Governo, com o significado mais comum de arte ou ciência do Governo”. Entretanto, a atual crise generalizada e sem precedentes na política brasileira sugere algumas reflexões sobre o problema da falta de ética no meio político. E é isso que a torna desprezível e repugnante aos que, assim como eu, têm aversão à política.

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