UM DEDO DE PROSA
Na manhã de
sábado, dia 25/05, um circo foi armado para a solenidade de assinatura da Ordem
de Serviço referente ao início das obras que levarão água potável ao Núcleo
Rural Rajadinha II, em Planaltina-DF. Segundo o convite que recebi, o evento
estava marcado para as 10 horas e, como de costume, cheguei 10 minutos antes do
horário marcado, entanto, nada ainda estava pronto para o inicio do evento, que
tinha como atrações principais alguns rostos já conhecidos no cenário político
de Brasília: Cláudio Abrantes, Dr. Michel, Eliana Pedrosa e Roney Nemer.
Estava no script
que, mesmo com o circo praticamente lotado, o espetáculo não poderia ter início
antes da chegada das atrações principais: o Governador Agnelo e o seu vice,
Tadeu Filipelli.
Por causa do sol
escaldante, o “(des)respeitável público” se espremia embaixo duma tenda de lona,
improvisada pela anfitriã do evento - a Administração Regional de Planaltina -,
responsável pela organização do espetáculo e pelo “arrebanhamento” da plateia.
As horas iam
passando, o sol esquentando e o público, que àquela altura era grande, se dispersando.
Exatamente às 11 horas e 55 minutos
chegou a primeira “estrala” da manhã, o Vice-Governador do DF, que fora cercado
pelos “bajuladores de carteirinha” como se fosse ele um grande astro
hollywoodiano recém-premiado com o Oscar.
Era perceptível
a impaciência dos que chegaram cedo e aguardavam o início da “festividade”; era
de causar dó a fisionomia de cansaço e de fome dos que, bravamente, resistiam à
FALTA DE RESPEITO dos envolvidos naquele vergonhoso “espetáculo
político-circense”, cuja plateia fazia as vezes de palhaço.
Às 13 horas,
finalmente alguém pega o microfone e anuncia que em cinco minutos o espetáculo
começaria, pois o grande nome do evento, a celebridade-mor, o popstar Agnelo
estava chegando.
Pacientemente,
esperei até as 13 horas e vinte minutos, e nada de o Governador chegar, nada de
o evento começar...
Entrei no meu
carro e fui embora.
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