quinta-feira, 3 de maio de 2012

UM DEDO DE PROSA

PARADOXOS

Na última terça-feira, dia 1º de maio, comemorou-se o DIA DO TRABALHADOR. Festas em homenagem aos trabalhadores foram realizadas por todo o Brasil, porém, o que todos os homenageados mais queriam era que seus serviços fossem mais valorizados pelos seus patrões e, principalmente, pelos governantes. De que forma? Reconhecendo a importância dos seus trabalhos e remunerando-os melhor.
Muitos são os trabalhadores que recebem um mísero Salário Mínimo e fazem malabarismo (pra não dizer mágica) para se alimentarem e pagarem suas contas com algo em torno de R$ 620,00. Enquanto isso, os políticos – Brasil afora – reivindicam a manutenção dos seus salários extras (14º, 15º, 16º, 17º e 18º salários) alegando que não dá para eles viverem com o salário de fome que recebem (superior a 20 mil reais).
Pobres coitados!...
Deveriam criar uma lei obrigando todo e qualquer postulante a um cargo político a fazer um pacto de pobreza: um ano antes da eleições, durante seis meses apenas, eles seriam submetidos à experiência de passar o mês com apenas um salário mínimo. Se eles conseguissem concluir os seis meses em bom estado físico e psíquico, teriam direito a se candidatarem. Caso contrário, iriam esperar - na fila da rede pública de Saúde – por um atendimento psicológico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário