domingo, 27 de novembro de 2011

UM DEDO DE PROSA

ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE

Eis que se aproxima dezembro. E como já registrei aqui mesmo, neste espaço, as minhas angústias com relação à chegada das festas natalinas, não convém repetir o que por mim já foi dito anteriormente, mesmo porque todo mundo já sabe dos problemas sociais (e da falta de vontade política para resolvê-los) por que passa o Brasil.
Nessa época do ano, abrem-se as portas da mendicância e, consequentemente, inúmeros são os pedintes que encontramos pelas ruas da cidade estendendo-nos as mãos à espera de um trocado, sem contar o exército de crianças que batem às nossas portas pedindo-nos um pouco de alimento.
Não sou contra as pessoas que ajudam os mais necessitados (tampouco me recuso a ajudá-los), mas sou contra aqueles que se aproveitam da situação e fazem desse problema a sua plataforma política com um único objetivo: arrebanhar o maior número possível de votos nas eleições seguintes com promessas que todos sabemos jamais serão cumpridas.
Voltando à proximidade do mês de dezembro, é nessa época que eu me sinto meio prá baixo, sem ânimo para festas, sem coragem de me olhar no espelho, pois enquanto o desperdício impera mundo afora, inclusive em minha própria família, milhões de pessoas (entre jovens e adultos) mal têm o que vestir ou o que comer na festa de comemoração do nascimento de Jesus. É nessa época, também, que os hipócritas falam em confraternização de fim ano, esquecendo-se de que CONFRATERNIZAR-SE é conviver ou tratar-se como irmãos diariamente, coisa que eles não fazem durante os outros 11 meses do ano.
Infelizmente, “assim caminha a humanidade”, e cabe a mim fazer a minha parte a fim de que esse quadro um dia possa mudar, de forma que todos possam confraternizar-se durante os 365 dias do ano e não somente durante as festas de fim de ano.

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