quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

UM DEDO DE PROSA

REPRISE DE UMA CATÁSTROFE ANUNCIADA

Mais uma vez as cenas se repetem: janeiro chega trazendo com ele as catástrofes naturais, que por sua vez trazem mortes e destruição.
Inúmeras são as cidades do Rio, São Paulo e Minas Gerais submersas pelas águas da chuva. Algumas, inclusive, submersas num intenso mar de lamas (literalmente falando) provocado pelos deslizamentos de morros e encostas. Já foram registradas mais de 500 mortes (só no estado do Rio de Janeiro!) e milhares de desabrigados. O pior de tudo é que os sobreviventes dessas constantes tragédias não têm para onde irem, e quando o tempo dá uma trégua, eles voltam para suas casas (ou para o que restou delas).
Quando chega essa época do ano, procuro não assistir aos noticiários, pois, como já afirmei em outras ocasiões, sou chorão e não suporte mais ver cenas tão trágicas e comoventes, principalmente quando os envolvidos nessas tragédias são crianças e velhos indefesos. Prefiro exilar-me na leitura de um bom livro, mas o inevitável sempre acontece: vez ou outra assisto a algumas dessas cenas; e quando isso acontece, inundo-me com as lágrimas que não fazem cerimônia de escorrerem rosto abaixo. E, por incrível que pareça, após assistir à luta solidária da população para salvar vidas e, se possível, alguns bens materiais, saio da frente da TV fortalecido pela coragem e determinação daqueles que ficaram com apenas a roupa do corpo. E é por essas e outras que amo o meu país, que admiro o meu povo, que sou fã dessa gente que não se cansa de lutar pela sua vida e pela do seu próximo...
Que Deus seja louvado!

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