terça-feira, 26 de maio de 2009

UM DEDO DE PROSA


“FALEM MAL, MAS FALEM DE MIM”

Confesso que fiquei muito surpreso e chocado com o comentário do(a) leitor(a) I. A. Vilella (postado justamente no dia do meu aniversário, 16/05). Talvez pelo fato de ele(a) sugerir que meus textos sejam engavetados visto que não têm “voz própria” (não conseguem ”livrar-se da tão alardeada angústia da influência”) e “não acrescentam absolutamente nada de novo ao mundo”.
Para quem escreve amadoramente (e não está acostumado a esse tipo de comentário), às vezes, essas críticas vêm como uma bomba. E comigo não foi diferente: a primeira leitura da “crítica” deixou-me em estado de choque e abatimento, pois a rudeza com que o(a) leitor(a) foi sincero(a) me pegou de surpresa.
Apesar do meu amadorismo, escrevo já faz alguns anos, e pela “experiência” que tenho no vasto universo da literatura (primeiro como estudante, depois como professor e, finalmente, como “aspirante a escritor”), já não era sem tempo uma “Crítica” desse nível. Inda mais porque sempre falei aos amigos que meu sonho era ver meus livros nas mãos de um renomado e respeitado Crítico Literário. Se ele os classificasse como sendo “os piores” trabalhos já postos diante dos seus olhos, certamente grande parte dos livros que tenho estocado em casa sairia como água, pois os verdadeiros amantes da literatura buscariam saber o porquê de tão depreciadora crítica.
Publicamente, peço desculpas ao(à) crítico(a) leitor(a) Vilella pela aspereza das minhas palavras, publicadas no texto PREPOTÊNCIA À PARTE (em 19/05), mas reitero aqui o que por mim foi dito naquela ocasião: JAMAIS ENGAVETAREI MEUS ESCRITOS, mesmo não sendo eles unânimes entre os que têm bom-gosto pela leitura... “O que seria do branco se todos gostassem do azul?”
E no embalo das “ponderações”, aproveito a oportunidade para, também, justificar a utilização do termo “jargão” (em vez de “provérbio”, “dito popular” ou “máxima”) cujo significado não me é desconhecido (linguagem própria de certos grupos ou profissionais). O termo foi por mim utilizado no soneto A “NÃO SEI QUEM” VILELLA com o intuito de instigá-lo(a), uma vez que me vi na obrigação de “forçar” uma rima (coração/jargão).

4 comentários:

  1. Ola meu querido em 1º lugar quero lhe parabenizar pelo seu aniversario, mesmo que atrazado, espero que voce esteja muitissimo bem....Ja qdo ao comentario da colega nao fique triste nao ....Estamos sujeito a isso mesmo..para elogios e criticas. Bola pra frente coração....No mas sinta a vontade para me visitar ok...voce sera sempre muito bem vindo ao nosso Recanto do Amor...
    Beijos com carinhos meus pra Ti....

    ♪Lulopes♪

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  2. Oi querido!
    Não vi aspereza nenhuma nas suas palavras no post citado e sim uma pessoa verdadeira que está em sua casa e pode falar o que quiser porque entramos aqui e ficamos porque queremos. Quanto ao colega, vc já leu alguma coisa que ele escreveu além do comentário aspero e grosseiro?
    Então não liga não, por mais dificil que seja. Lembre-se de quem gosta de estar aqui e ler seus textos.
    Bjs.

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  3. Gracias por tu visita y tus palabras en mi blog.
    Un saludo.

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  4. Olá Joésio querido,

    Ahh, me perdoe pelo atraso em cumprimentá-lo pelos seu aniversário... O Duende Lilás se esqueceu de me avisar - ele anda apaixonado pela Moscastela e ficou assim.

    Você, amigo Joésio não foi rude - e sim, muito educado. Escrever nossas opiniões, ainda mais sobre pessoas que não conhecemos, é como um ritual diplomático. O que fica no papel e principalmente o que fica na Web, circula pelo mundo em poucos segundos... E, para uma crítica consciente há de se ter conhecimento do trabalho do escritor, assim como eu, modéstia a parte possuo. Pois em minha pequena biblioteca seus livros de poemas e contos figuram entre meus prediletos. É uma honra para mim ter seus livros em casa e ter resenhado "Um dedo de prosa" (livro de contos), resenha esta que foi publicada em vários sites de literatura e no extinto site de incentivo à leitura e literatura do Governo de São Paulo, o saudoso Leia Livro.

    Beijos, Madalena

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