terça-feira, 19 de maio de 2009

MEUS VERSOS LÍRICOS



A “NÃO SEI QUEM” VILELLA
(Joésio Menezes)


Uns dizem que escrevo muito bem;
Outros, que sou um péssimo escritor.
Há quem costuma dizer, também,
Que não sei rimar “dor” com “dor”.


Escrevo, mas sei que estou aquém
Dos que fazem dos versos o fio condutor
Que leva a alma ao nirvana, porém
Faço meus versos sem nada impor.

E entre uma crítica e um elogio,
Sinto aumentar o pudor do meu brio,
Pois sei: nenhum dos dois é ruim.

Críticas não afligem meu coração
Uma vez que sou adepto do jargão:
“Falem mal, mas falem de mim”.


TERRA SANTA
(Joésio Menezes)

Na Terra Santa
Não é santa a terra
Que aterra seu povo
Em conflitos de guerra.

Homens que buscam
Chegar à perfeição
Derramando sangue
Do seu próprio irmão
Em troca do nada
Em busca da fé
Sem saber quem é
Seu Deus na religião

Na Guerra Santa
Não é santa a guerra
Que enterra os filhos
De outras Terras.

O homem perfeito
É imagem e semelhança
Do seu Criador
Que deposita confiança
Sem pedir nada
Ao homem sem fé
Que não sabe o que é
Viver com esperança
Na Terra Santa...

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