sexta-feira, 15 de maio de 2009

MEUS VERSOS LÍRICOS



ESFINGE
(Joésio Menezes)


Me encantam teu corpo dourado,
Teus olhos claros, teu jeito sério,
Teu riso raro com ar de mistério
E a sensualidade do teu rebolado.


Me fascinam teu falar moderado,
Sem meio termo, mas com critério,
Teu modo de atuar em teu ministério
E os enigmas do teu Ser reservado...

E teus mistérios, enigmas, encantos,
São inúmeros, são infindos, são tantos,
Que sabedoria a Deus imploro,

Pois, o magnetismo do teu olhar
Parece que está querendo falar:
“Decifra-me ou te devoro


ENQUANTO VIDA EU TIVER
(Joésio Menezes)

Enquanto vida eu tiver
A ti me dedicarei,
E a Deus agradecerei
Por seres minha mulher.

Ao teu lado hei de estar
Dedicando-te o que preciso for:
A minha vida, o meu amor,
As estrelas, o céu, os raios do luar.

E por ti meu velho coração,
Muito feliz, cheio de paixão,
Estará apostos para o que der e vier...

Aos teus pés me ajoelharei,
Qual um súdito ao seu rei,
Enquanto vida eu tiver.

2 comentários:

  1. È fantástica a diferença entre um grande poeta e um pequeno poeta.

    Quando lemos um grande poeta sentimos a novidade emanando de seus versos, sentimos que seu poema é insubstituível, ainda que a forma seja a mais utilizada e reutilizada do mundo - cf. o soneto de Vinícius - ou o tema seja o mais caro aos poetas do mundo todo desde o Canzionere de Petrarca - cf. o poema machadiano.

    Ao contrário, ler um mal poeta significa tão somente entrar em contato com algo que parece já existia e justamente por isso não acrescenta absolutamente nada de novo ao mundo


    È esta, infelizmente, a impressão que me deixa estes seus versos. Eles afiguram-se à mimpouco mais do que uma cópia mal-disfarçada(?) de Neruda e que por isso mesmo estariam melhor se estivessem nagaveta. Talvez você ainda não tenha conseguido progressos ao livrar-se da tão alardeada - cf. Bloom - angústia da influência.

    Espero que sua poesia progrida, no sentido de buscar uma voz própria,e então vocÊ possa brindar os planaltinenses com uma poesia que esteja a altura desta cidade. Anda não é tarde, nunca é tarde.

    Perdoe-me as intromissões e a prepotência. Um abraço. Espero mais poesias.

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  2. A intromissões são aceitas e perdoáveis; a prepotência, questionável...

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