terça-feira, 26 de maio de 2009

MEUS VERSOS LÍRICOS(?)



MÁXIMAS
(Joésio Menezes)


“Enquanto há vida, há esperança”,
Por isso, “falem mal, mas falem de mim”,
Pois “após a tempestade vem a bonança”
E enquanto ela não vem vou vivendo assim:


“Nem tanto ao mar nem tanto à terra”,
“No meio é que está a virtude”
Dos que fazem versos em vez da guerra
E vivem o amor na sua plenitude.

Então, “é melhor prevenir que remediar”
E “entre mortos e feridos alguém há de escapar”
Dos “males que vêm para o bem”...

E já que tempo me custa dinheiro,
"Farinha pouca, meu pirão primeiro",
Pois “quem dá o que tem, a pedir vem”.


JOSÉ
(Joésio Menezes)

Meu nome é José...
Não sou vagabundo,
Mas sou para o mundo
Um Zé “qualqué”.

Um Zé Ninguém
Sem eira nem beira,
Sem nada na algibeira...
Sem sequer um vintém!

Meu nome é José...
José sem amor, sem paixão;
José sem Deus, sem religião;
José sem credo... José sem fé.

Um José sem moradia,
Sem emprego, sem felicidade,
Sem sorte, sem dignidade,
Sem vida, sem cidadania...

José é o meu nome.
Sem Gênio, sem Fada,
Sem mágicas, sem nada...
Sem ao menos um sobrenome.

Um José que a vida pariu
Sem cara, sem identidade,
Mas o exame de paternidade
Diz que sou José do Brasil!...

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