terça-feira, 13 de janeiro de 2009

UM DEDO DE PROSA


E SOBRE A REFORMA ORTOGRÁFICA?...

Dizem os gramáticos que a "Reforma Ortográfica" é inevitável e necessária. Em alguns casos sou favorável à referida reforma. Cito como exemplo os acentos diferenciais presentes em palavras com a mesma pronúncia e classes gramaticais diferentes, tais como por (preposição) e pôr (verbo); pelo (preposição) e pêlo (substantivo); da (preposição) e (verbo), dentre outras, cuja "eliminação" não nos fará falta tampouco influenciará na pronúncia ou no significado que dependerá do contexto em que a palavra será inserida.
Porém, sou contrário à supressãso do trema (aqueles dois pontinhos sobre a letra u). Sou contrário também à ideia de que "será mudada apenas a grafia, a pronúncia continuará a mesma". Como assim?... Eu falo "esquilo" e não "esqüilo"; eu pronuncio "tranqüilo" e não "tranquilo".
Certamente alguém deve estar pensando que sou um conservador "tapado", ou até mesmo que tenho medo ou aversão às mudanças.
Nada disso!... Acho apenas que para nós, que aprendemos desde pequenos qual a pronúcia correta de cada uma dessas palavras, o desaparecimento dos "dois pontinhos" não influenciará na nossa maneira de falar. Entretando, aos pequeninos que estão iniciando a vida acadêmica isso poderá confudi-los, e muito!... Como fazê-los entender que o "qui" de esquilo é pronunciado diferentemente do "qui" de tranqüilo? Como fazê-los compreender que as pronúncias do "gui" de preguiça e do "gui" de lingüiça são distintas?... Difícil, não é mesmo?
Mas se a ideia é alçar voo rumo à uniformidade da língua portuguesa, então, que seja feita a vontade dos que veem e leem além das entrelinhas.
E viva a Língua Portuguesa!!!

3 comentários:

  1. Cheguei ao teu blog por acaso, gostei... e tomei a liberdade de ser tua seguidora.
    Uma boa semana.
    abraços

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  2. bom eu vou continuar escrevendo como sempre sabe, porem vou preocupar menos com meus erros rs.

    bjosss...

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  3. É, tio Joésio, talvez eu também seja conservadora, pois não gostei de eliminar o trema... Enfim, a linguagem se adpata (ou se transforma)... beijos, Aline

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