quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

UM DEDO DE PROSA

SOBRE A FORÇA DO AMOR

Há coisas que, por mais simples sejam, nos deixam em estado de êxtase: o nascer do Sol, o desabrochar de uma flor, o balé das borboletas, o voo do colibri, o riso de uma criança, o corpo de uma mulher sem a roupa que o veste...
Há coisas que, por mais insignificantes sejam, nos fazem refletir um pouco mais sobre a vida: uma folha que cai ao nascer o Sol, a família da flor que está por desabrochar, a função do casulo após o nascimento da borboleta, o tempo de voo do pequeno colibri, os dentes que o riso da criança nos mostra, a etiqueta da roupa que veste o corpo da mulher.
Também há coisas que, por mais inocentes sejam, nos conduzem aos mais diversos pensamentos e sentimentos: o por do Sol, a flor desabrochada, a inércia das borboletas, o pouso do colibri, a sisudez da criança, a roupa de uma mulher aos olhos que a despem.
E todas essas coisas que nos extasiam, que nos fazem refletir e que nos conduzem a pensamentos e sentimentos diversos, relacionam-se entre si por meio de um Amor inenarrável e inesgotável cuja força é capaz de unir todas as nações, de todas as raças, de todos os credos...
Refiro-me ao Amor de Deus, que nos permite desfrutar de toda essa maravilha: o nascer do Sol, o desabrochar de uma flor, o balé das borboletas, o voo do colibri, o riso de uma criança... e nos ensina a ver o corpo da mulher - despido da roupa que o veste - sem a maldade pervertida existente nos olhos e no coração do homem de mente já maculada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário