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(Joésio Menezes)
-Ao grande amigo Vavado -
Teus dedos percorrem suavemente
As cordas do saudoso violão,
Relembrando o passado e o presente
Por meio de valsas, MPB ou baião.
Vão reacendendo-me, sutilmente,
As saudades que trago no coração,
E assim, sucessivamente,
Meus versos surgindo vão.
Tua arte inspira, também, a minha
E aos meus versos se alinha
A essência da tua sensibilidade...
Juntas, a música e a poesia,
Vão selando, em perfeita harmonia,
Para sempre a nossa amizade.
DO CÉU AO INFERNO
(Joésio Menezes)
Já vivi no céu,
Mas o amargo do fel
Na ponta da língua
Tirou-me a paz
E de forma voraz
Deixou-me à míngua.
Largou-me ao léu
Sem os lábios de mel
Daquele anjo-mau
De pele morena,
Boca pequena,
Olhar sensual...
Hoje sinto-me no inferno,
No castigo eterno
De não mais ter a alegria
De escrever para ela,
Minha doce Cinderela,
Uma simples poesia.
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