quarta-feira, 2 de junho de 2010

UM DEDO DE PROSA

A UM ANJO

Ontem pela manhã, cá estava eu diante do computador digitando alguns trabalhos que me foram passados quando de repente surgiu diante de mim um anjo imaculado que, acredito eu, foi enviado por Deus para me trazer luz num dia em que tudo conspirava para dar errado. Com um largo sorriso de marfim e um olhar penetrante ele desejou-me um bom-dia (e que “bom dia”!), abraçou-me e foi-se embora.
Coincidência ou não, o restante do expediente não me poderia ter sido melhor. Tudo que fora planejado para aquele dia dera certo. As coisas se faziam acontecer espontaneamente, sem muito esforço, sem a necessidade de se quebrar a cabeça em busca de soluções, sem canseira, sem estresse...
Hoje, esperei a manhã toda pela sua visita. Ele não apareceu, mas nem por isso o dia me foi ruim. Talvez porque a energia positiva que ele me passou ontem tenha sido duradoura e o seu prazo de validade expirará somente no dia em que ele, o anjo, não mais esteja na minha lembrança. E analisando a validade dessa energia por esse ângulo, tenho certeza que ela será eterna, pois é quase impossível aquele anjo sair dos meus pensamentos.
Mas para todos os efeitos, amanhã e depois e todos os dias subsequentes, eu o esperarei adentrar-se em minha sala (e por que não dizer em minha vida?) para desejar-me outro “bom-dia” seguido de um abraço e de um largo sorriso cor de marfim.

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