quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

MEUS VERSOS LÍRICOS

EPITÁFIO A UM AMOR MORIBUNDO
(Joésio Menezes)

No meu peito uma lápide fria
Com os dizeres “Aqui jaz um amor”
Deixou triste a minha poesia,
Fez de mim um poeta sofredor,

Trouxe-me de vez a melancolia
E com ela o triste dissabor
De sentir o que já não mais sentia:
O aperto sufocante da dor.

Uma dor de grande intensidade
Que judia sem qualquer piedade
O meu velho coração-vagabundo

Que diante do epitáfio chora
Os mágicos momentos de outrora
Ao lado daquele amor moribundo.


EM SE TRATANDO DE POESIA...
(Joésio Menezes)

São muitos os ícones da poesia
E meus ídolos da palavra burilada.
Posso ainda afirmar, sem heresia,
Que são eles deuses da língua falada.

São eles, também, Mestres na arte
De cantar a vida, encantar o Universo,
De fazer das palavras um baluarte
Utilizando apenas sublimes versos.

De estilos e escolas bem diferentes,
Percebe-se que eles são excelentes
Autores de versos fenomenais.

Refiro-me a Neruda, a Vivaldo,
Cecília, Quintana, José Geraldo,
Gonçalves Dias e outros mais.

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