sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

UM DEDO DE PROSA

DE POETA, SONHADOR E LOUCO, TODO MUNDO TEM UM POUCO

Numa tarde de quinta-feira, conversávamos - eu e um velho amigo – sobre a necessidade de sermos todos Poetas.
Sim!... isso mesmo!.. NECESSIDADE! Pois, como bem disse Florbela Espanca, “ser poeta é ser mais alto, é ser maior do que os homens (...). É ter fome, é ter sede de Infinito!”. E essa fome, essa sede de alcançar o infinito, de ser maior que os homens são típicas do próprio ser humano, que nunca está satisfeito com a vida que tem. É típico dele, também, achar que a vida do seu vizinho é bem melhor que a sua, porém, partindo do pressuposto de que “o Sol nasce para todos; a sombra, para quem a merece”, ele nada faz para que possa merecer um lugar sob a sombra da frondosa árvore da vida.
Assim como o Poeta, também sonhamos, também divagamos, também surtamos ante os obstáculos aparentemente intransponíveis e também sentimos a necessidade de ter uma Musa que nos faça ter a certeza de que a vida não é tão somente o enfrentamento de infindas batalhas, mas também a alegria pelas inesquecíveis vitórias, sejam elas simples ou grandiosas.

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