sábado, 22 de outubro de 2011

UM DEDO DE PROSA

O QUE PENSO ACERCA DO TERMO “CASAL”

Não estou aqui para polemizar ou para discriminar a união de homossexuais, mas desde cedo aprendi que CASAL é um “par composto de macho e fêmea ou de homem e mulher” - como bem define o dicionário Aurélio - e que PAR é o conjunto de dois seres (animados ou inanimados) do mesmo ou de diferente gênero.
Hoje, não mais sei o que dizer aos meus alunos (ou a quem quer que seja!) a respeito do significado da palavra casal, pois à medida que novos grupos sociais surgem, as palavras e seus respectivos significados mudam, principalmente quando é do interesse dos legisladores que, buscando conquistar votos numa eventual eleição, tudo fazem para “agradar a gregos e troianos”.
Mutações e interesses à parte, peço mil desculpas aos rapazes e moças (principalmente aos amigos e amigas homossexuais) que optaram por dividir o seu amor com outras pessoas do mesmo sexo, mas ainda não consigo vê-los como um CASAL (no sentido literal da palavra), mas respeito-os e admiro-os pela determinação e coragem de assumirem publicamente o que querem para si: a união estável entre DUAS PESSOAS DO MESMO SEXO como “entidade familiar”.
Ainda que eu não consiga ver dois homossexuais (homens ou mulheres) como um CASAL, abnego todo e qualquer comportamento homofóbico. Sempre fui contra a homofobia, e sempre serei, entretanto, continuo tendo a mesma opinião de outrora acerca do conceito “casal”.
O homem recebeu de Deus o livre arbítrio para agir e ser livre, cabendo a ele a capacidade para fazer as suas próprias escolhas. Assim sendo, ninguém tem o direito de agredir - física e ou verbalmente - essa ou aquela pessoa pelo fato de ela ter escolhido passar o resto da vida ao lado de uma outra pessoa do mesmo sexo.

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