terça-feira, 10 de novembro de 2009

MEUS VERSOS LÍRICOS


DO CÉU AO INFERNO
(Joésio Menezes)

Já vivi no céu,
Mas o amargo do fel
Na ponta da língua
Tirou-me a paz
E de forma voraz
Deixou-me à míngua.

Largou-me ao léu
Sem os lábios de mel
Daquele anjo-mau
De pele morena,
Boca pequena,
Olhar sensual...

Hoje sinto-me no inferno,
No castigo eterno
De não mais ter a alegria
De escrever para ela,
Minha doce Cinderela,
Uma simples poesia.


BLENDA
(Joésio Menezes)

Os deuses tornam-se mitos;
Os mitos, às vezes, lenda;
Mas a deusa que me apareceu
Naquela noite estupenda
Não é mito,
Não é lenda;
É a essência da beleza
Em forma de mulher,
É o encanto da natureza
Do jeito que a vida quer:
Cheio de desejos sem reprimendas...
Aquela deusa
É mais que mito,
É bem mais que lenda.
É Blenda!...

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