quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

UM DEDO DE PROSA

NOSTALGIA: O ESTANDARTE DA VIDA

Não faz muito tempo, festejávamos a chegada de 2010, esperando dele dias melhores que os do ano que estava findando. E novamente cá estamos nós às vésperas de mais um reveillon e, consequentemente, de dias melhores.
Imperceptivelmente, o tempo passa numa velocidade tal que até parece que, ao ser criado, o deus Cronos deu-lhe asas. E sentindo-se alado, os ponteiros do seu velocímetro giram numa velocidade incontrolável, buscando acertar o destino dos que dele dependem e a ele resistem. Porém, o giro dos seus ponteiros jamais retrocede tampouco pára na órbita cronológica dos acontecimentos. Daí o motivo de sermos e vivermos tão nostálgicos.
A nostalgia nos reporta aos fatos que mais nos trouxeram júbilo no decorrer das nossas vidas que, ano após ano, mais ligada está a ela, que é fonte vital de grande parte dos nossos sonhos, os quais alimentam nossa vontade de viver na incessante busca do que nos possa proporcionar instantes de felicidade e deleite.
Enfim, não há como nos referirmos à nostalgia sem mencionar o Tempo cronológico e os seus efêmeros milésimos de segundo que, dependendo da situação, ficarão eternizados na memória daqueles que fazem dela o jubiloso ESTANDARTE DA VIDA.

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