MEUS VERSOS LÍRICOS
O FRUTO PROIBIDO
(Joésio Menezes)
Aquele fruto proibido
Que ofereceram a Adão
Também me foi oferecido
E eu não pude dizer NÃO.
E após tê-lo comido
Com a fome de um glutão,
Senti o fogo da libido
Queimar-me feito um vulcão.
Foi aí que a serpente
Apareceu e, de repente,
Minha Eva não resistiu,
E mostrando um estranho
Apetite sem tamanho
A serpente ela engoliu.
PARODIANDO PESSOA
(Joésio Menezes)
O poeta não é fingidor.
Ele é, simplesmente,
Alguém que canta sua dor
Do jeito que ele sente.
Mas se lê o que escreve
Sobre o que o faz refém,
Uma dor branda e breve
Ao seu peito logo vem.
E as dores da sua vida,
Inda que tenham razão,
Jamais serão fingidas
Ao seu nobre coração.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
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