quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

MEUS VERSOS LÍRICOS

O FRUTO PROIBIDO
(Joésio Menezes)

Aquele fruto proibido
Que ofereceram a Adão
Também me foi oferecido
E eu não pude dizer NÃO.

E após tê-lo comido
Com a fome de um glutão,
Senti o fogo da libido
Queimar-me feito um vulcão.

Foi aí que a serpente
Apareceu e, de repente,
Minha Eva não resistiu,

E mostrando um estranho
Apetite sem tamanho
A serpente ela engoliu.


PARODIANDO PESSOA
(Joésio Menezes)

O poeta não é fingidor.
Ele é, simplesmente,
Alguém que canta sua dor
Do jeito que ele sente.

Mas se lê o que escreve
Sobre o que o faz refém,
Uma dor branda e breve
Ao seu peito logo vem.

E as dores da sua vida,
Inda que tenham razão,
Jamais serão fingidas
Ao seu nobre coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário