terça-feira, 15 de setembro de 2009

MEUS VERSOS LÍRICOS


PRISIONEIRO
(Joésio Menezes)

Tento dormir, mas o sono não vem...
E a noite, demorada e fria,
Vai me torturando, e em plena agonia
Sinto-me da insônia um eterno refém.

Nesse cárcere sofro como ninguém,
E esperando o alvorecer de um novo dia
Escrevo à minha amada uma poesia,
E em meus versos, aprisiono-me também.

Tentando fugir dessa triste prisão
Abro as portas do meu coração
Em busca daquele amor primeiro...

Tento dormir, mas o sono não vem,
Pois, desse amor tornei-me refém,
E dele serei um eterno prisioneiro.


O CHEIRO DELA
(Joésio Menezes)

Por onde passo sinto o cheiro dela,
E com ele me embriago de tesão,
Com ele meu pequenino coração
Fica apostos, aceso, em sentinela.

É um cheiro inebriante, feito ela,
Que me embriaga, me enche de emoção,
Me deixa acesa a chama da paixão
E me faz pensar todo o tempo nela.

Por onde passo, esse cheiro gostoso,
Excitante, envolvente, apetitoso
Me enche de desejos e fantasias...

Sinto o cheiro dela por onde passo
E o meu coração, fora do compasso,
Sofre, em silêncio, suas agonias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário