
PRISIONEIRO
(Joésio Menezes)
Tento dormir, mas o sono não vem...
E a noite, demorada e fria,
Vai me torturando, e em plena agonia
Sinto-me da insônia um eterno refém.
Nesse cárcere sofro como ninguém,
E esperando o alvorecer de um novo dia
Escrevo à minha amada uma poesia,
E em meus versos, aprisiono-me também.
Tentando fugir dessa triste prisão
Abro as portas do meu coração
Em busca daquele amor primeiro...
Tento dormir, mas o sono não vem,
Pois, desse amor tornei-me refém,
E dele serei um eterno prisioneiro.
O CHEIRO DELA
(Joésio Menezes)
Por onde passo sinto o cheiro dela,
E com ele me embriago de tesão,
Com ele meu pequenino coração
Fica apostos, aceso, em sentinela.
É um cheiro inebriante, feito ela,
Que me embriaga, me enche de emoção,
Me deixa acesa a chama da paixão
E me faz pensar todo o tempo nela.
Por onde passo, esse cheiro gostoso,
Excitante, envolvente, apetitoso
Me enche de desejos e fantasias...
Sinto o cheiro dela por onde passo
E o meu coração, fora do compasso,
Sofre, em silêncio, suas agonias.
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