MEUS VERSOS LÍRICOS
CENHO...
(Joésio Menezes)
Não sei se choro ou se rio,
Não sei se canto ou danço,
Mas sei que num canto vazio
Desse Universo gentil
Encontrarei meu remanso.
Não sei se falo ou me calo,
Não sei se solfejo ou canto,
Mas sei que no intervalo
Entre solfejar ou cantá-lo,
Ignorarei o meu pranto.
Se choro, razões não acho;
Se rio, motivos não tenho.
Mas quando canto, despacho
Minhas dores pro diacho
Sem macular o meu cenho.
APAIXONADA MENTE
(Joésio Menezes)
Minha louca mente mente
Para o meu coração
Que displicentemente
Vive como indigente
Por causa duma paixão.
E quase constantemente
As dores dessa paixão
Alucinam minha mente
Deixando-a tão demente
Que me foge a razão.
Por isso, dificilmente
O meu pobre coração
Resistirá bravamente
Às dores impertinentes,
Causadas pela paixão.
E eu, indiferentemente,
Luto pela absolvição
Da minha insana mente
Que, apaixonadamente,
Mente ao meu coração
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