terça-feira, 1 de dezembro de 2009

UM DEDO DE PROSA

A CAIXA DE PANDORA E OS PANETONES DE ARRUDA

Na mitologia grega, a caixa de Pandora é ainda um mistério que poucos gostariam de desvendar tendo em vista que, segundo a lenda, todas as maldades da humanidade lá estariam guardadas, esperando o momento oportuno de serem distribuídas entre os homens que durante a vida toda clamam por elas.
Recentemente, foi noticiada pela imprensa brasileira que a Polícia Federal, ousadamente, abriu-a em Brasília, e para a “surpresa” de todos nós, foram encontradas no seu interior algumas mazelas deixadas pelos vitalícios “poderosos” da previsível política verde-amarela da América do Sul. Mazelas estas já conhecidas e vivenciadas por nós, “inocentes eleitores” brasileiros, “noutros carnavais” fora de época; mazelas copiadas e maculadas pela má índole dos que lá se perpetuaram e dos recém-chegados a ela (a política verde-amarela). E a “bola da vez” é o alto escalão do GDF que, comandado pelo ilustre governador “Comigo Ninguém Pode”, resolveu distribuir dinheiro aos que fazem parte do “esquema de distribuição de panetones” aos mais necessitados.
Pobres homens!... Tão bem-intencionados, mas tão mal-interpretados!...
É época de Natal, gente!... Período de nos solidarizarmos com os nossos irmãos mais desafortunados!... E foi justamente o que eles, o Governador e seus solidários comparsas, fizeram: pegaram parte da verba que deveria ser utilizada na Saúde, na Segurança e na Educação (coisas sem muita importância para o povão!) e foram, cada um, fazer encomendas à sua distribuidora preferida de panetones. Não porque eles sejam adeptos da “política do panetone e circo”, mas porque são homens de bom coração!... Homens preocupados com o bem-estar da sua gente, literalmente falando!
O fato de alguns transportarem altos valores nas meias ou nas cuecas é justificável: eles pensaram na hipótese de algum cidadão ficar sem receber o panetone caso fossem assaltados, uma vez que a viol~encia anda correndo solta Brasil afora!... Daí a ideia das meias e das cuecas...

Espero que ao menos eles tenham se lembrado de as lavarem!...
Voltando à caixa de Pandora, até agora não entendi a analogia, pois lá não se guardava panetones, mas sim maldades!...

Um comentário:

  1. Olha aqui seu Joesio,
    eu podia falar dos textos, dos poemas, da cronica do dia, mas o senhor não ter aparecido na minha festa de aniversário foi demais.
    Magoooooooooooooooooei!
    Bjs.(pq eu sou fina)

    ResponderExcluir