quarta-feira, 26 de junho de 2013

UM DEDO DE PROSA

REFLEXOS DO AMOR DIVINO

        Às vezes me pego pensando se faço jus a tudo que até aqui conquistei; se sou digno de ser amado pelas pessoas que dizem me amar; se sou merecedor da vida e do Amor Divino, se me é justa a felicidade que habita meu coração e se espalha pelo interior do meu lar...
            E conduzido pelos pensamentos, me deparo com as realizações do ontem, com a ansiedade do hoje e, principalmente, com as incertezas do amanhã. Então, busco viver intensamente o hoje revirando o ontem. Ali, talvez eu encontre respostas para algumas das incertezas do amanhã. E se não encontrá-las, me sentirei inda mais preparado para enfrentar o que me reserva o futuro, pois lá - tenho certeza - estarão (ou não) as respostas às perguntas que ainda não me foram feitas ou ainda não formulei.
            Independentemente ao que me reserva esse provável futuro, faço do presente o lema da minha vida e vivo-a tão maravilhosamente que deixo transparecer ao mundo que a felicidade estampada em meu rosto nada mais é que o Amor de Deus refletindo na minh’alma o resultado das minhas ações.
MEUS VERSOS LÍRICOS

QUADRILHA
(Joésio Menezes)

Chegaram as festas juninas.
Tem quadrilha pra todo lado:
Tem aqui em Planaltina
E na Câmara dos Deputados.
Mas, a maior quadrilha que já se viu
Não está no nordeste do Brasil,
Está lá dentro do Senado.



ÀS “VOSSAS EXCELÊNCIAS”
(Joésio Menezes)

Quando eu for “dono do meu nariz”,
Quando eu puder me manifestar,
Certamente serei bem mais feliz,
Pois terei direito a protestar.

Quando os filhos da “dona Meretriz”
Forem impedidos de governar,
Politicamente, em nosso país,
As coisas tenderão a melhorar.

Quando meus filhos livrarem-se, então,
Dos malfeitores e da corrupção,
Eles reescreverão sua história.

E quando o povo vir que o sucesso
Vem com a Ordem e com o Progresso,
Ele alcançará a sua vitória.
O MELHOR DA POESIA BRASILEIRA

VIDA E POESIA
(Leônia Teixeira)

Na vida me fiz poeta,
nos sonhos poesia.
Meu nome: versos e prosa.
Sobrenome: melodia.
Me visto de canção,
me cubro de fantasia.
Respiro a música
exalo a alegria.
Felicidade já tem nome,
só não posso revelar.
Talvez se chame proibido,
só sei que não dá pra contar.
Música encanta e canta,
fala por quem não pode falar!...


NOITES DE SACANAGENS
(Mário Feijó)

Por estes lados
A lua que ontem se despia
O fazia na mesma hora
Em que nós tirávamos nossas roupas

Hoje ela se esconde
Por detrás de nuvens lacrimosas
Eu não sei se é porque tu
Aqui hoje não estás

Ou se simplesmente
Porque ela é voyeur
E hoje não pode nos assistir

Tu distante ris na solidão
Enquanto a “Creusa” (ao lado)
Apura suas antenas pensando ouvir
Nós dois em noites de sacanagens...
CRÔNICA DA SEMANA

PETER PAN
(Pedro Bial)

Peter Pan, a criança que não cresceu e sabe voar, quer aprender? Quer voar? Pense numa coisa boa, pense numa coisa bem boa, é só pensar em coisa boa que a gente voa. Pense numa coisa bem linda que você nem viu ainda, um raio de luar e você vai voar. Peter Pan sombra na parede da caverna de Capitão Gancho, travessura, espectro, imagem só: será? Não é possível, e ele, ahm? Esta lá? Lá? Ele está? De que lado ele esta? É só pensar em coisa boa que a gente voa. Se pensar em coisa ruim? Bom, pode ate chegar o fim.
Dorothy de Mágico de Oz, sapatinhos vermelhos, brilhantes, tem coração grande que não murchou apesar de tantas vezes machucado.
Em algum lugar, acima do arco-íris, lá em cima, existe uma terra de que eu ouvi falar uma vez em uma canção de ninar, em algum lugar acima do arco-íris, o céu é azul e os sonhos que você ousa sonhar se tornam realidade, verdade, vou fazer um pedido a uma estrela, e acordar num lugar além das nuvens, onde os problemas se derretem como balas de limão, bem pra lá do topo das chaminés é lá que você vai me encontrar, pássaros azuis voam acima do arco-íris, se pássaros azuis voam contentes acima do arco-íris, porque eu não posso voar? “Não há lugar como a casa da gente”.
Peter Pan, está em casa em qualquer lugar onde estiver mamãe.
Dorothy, busca o caminho de casa quer ir pra casa ficar com a mãe, segue a estrada de tijolos amarelos, e ainda quer arrumar coragem pro leão, um coração pro homem de lata, um cérebro pro espantalho.
Ai, caramba!... Peter Pan, ou Dorothy? Quem sai?

quarta-feira, 19 de junho de 2013

UM DEDO DE PROSA

DEMOCRATICAMENTE CORRETO

O “gigante adormecido” finalmente acordou e seus filhos - que “não fogem à luta” - foram às ruas protestar contra os desmandos dos governantes que não se cansam de sacanear e de roubar o povo.
Insatisfeitos com o aumento do custo de vida; com o descaso para com a SAÚDE, a SEGURANÇA e a EDUCAÇÃO; com o caos nos serviços públicos e, principalmente, com o alto investimento do governo nas Copas das Confederações e do Mundo, manifestantes organizaram-se e, pacificamente, saíram às ruas, mostrando que não estão satisfeitos com a situação e que por isso resolveram descruzar os braços.
Infelizmente, alguns BANDIDOS infiltrados no meio dos manifestantes sujaram a imagem do “quase bem sucedido” manifesto. Não fossem eles, as manchetes nos jornais mundo afora seriam outras e, consequentemente, o mundo estaria apoiando o movimento.
À parte esse pequeno incidente de grande repercussão negativa, o movimento como um todo foi muito bonito e me emocionou. Tenho certeza de que, após o dia de ontem, o Brasil não mais será o mesmo e que os nossos políticos pensarão duas vezes antes de aprovarem quaisquer projetos que não estejam de acordo com a vontade do povo, a começar por essa tal PEC 37, que tem o objetivo de centralizar as investigações de crimes cometidos por parlamentares apenas nas Polícias Federal e Civil.
Caso a PEC 37 (que no dia 26 de junho irá à votação no Plenário) seja aprovada, o Ministério Público e outras instituições competentes perderão o poder de investigação. Isso acontecendo, já se pode prever o destino do nosso país, que ficará à mercê dos POLÍTICOS MALFEITORES, CORRUPTOS e INESCRUPULOSOS.

MEUS VERSOS LÍRICOS

CANÇÃO DO EXÍLIO À BRASILEIRA
(Joésio Menezes)

Minha terra tem políticos
Que não se cansam de laborar,
E os rapinas que aqui “trabalham”
Levam a vida a barganhar.

São Vereadores, são Deputados,
São Prefeitos e Senadores,
Todos eles barganhando
Com influentes corruptores...

Eu pensando sozinho à noite
Não me canso de questionar:
“O que mais nossos políticos
Estão querendo barganhar?”

Minha terra tem corruptos
Como em nenhum outro lugar,
E refletindo sozinho à noite
Tenho muito a me preocupar,
Pois minha terra tem políticos
Que ganham a vida a barganhar...

Não permita, Deus, que eu morra
Sem que possa presenciar
Nossos políticos trabalhando
Com o intuito de ajudar
O sofrido povo brasileiro
Já cansado de apanhar.


DILEMA
(Joésio Menezes)

Desculpe-me o dilema, caro leitor,
Mas na vida do homem isso é comum.
Não sei se quero ser só mais um
A trocar o ócio pelo labor.

Não sei se prefiro o frio ao calor,
Não sei se como caviar ou jerimum,
Não sei se muito dinheiro ou nenhum,
Não sei se “transo” ou se faço amor.

Não sei se a vida é mesmo minha
Ou se a dúvida que me definha
É abstrata ou é concreta.

Não sei se jogo na loteria...
Não sei se me caso algum dia
Ou se compro uma bicicleta.
O MELHOR DA POESIA BRASILEIRA

DONA DA SAUDADE
(Efigênia Coutinho)

Do céu glacial respinga orvalho
Que ao luar, em gotas de amores,
Nas pétalas fazem seu agasalho
Dando vida e umidade às flores!

O luar passeia beijando o mundo,
Acariciado na sinfonia do vento
Derrama sua prata em solo fecundo,
E ao coração embala sonho luarento!

Mais existem seres pela madrugada
Que perambulantes e desalmados,
Perturbam sonhos em torpe cilada
Deixando os devaneios sepultados!

E eu abraço esta dor da saudade,
Que se quebra em relembranças
Das sombras do que foi a realidade,
Já perdida no ar das toscas mudanças!

Deixo meu rosto aqui no teu altar,
Coberto do amor que você não mereceu.
E nos meus olhos você vai poder olhar
Só não saberá dizer qual de nós morreu!

Com o coração assim desencantado,
Adormeço na saudade de outras alvoradas,
Com o sentimento ferido e enganado
Revivo para sentir emoções renovadas!


AMOR UTÓPICO
(Vivaldo Bernardes, 26/02/2007)

Não tenho por perdido o tempo em que te amei.
Mil juras eu te fiz, mas tu não me escutaste.
Pediste-me a Terra e o Céu todo te dei.
Sonhei o Universo e fugir tu o deixaste.

Parece-me inverdade o verbo no passado,
pois amo-te agora e mais do que amei,
com o meu coração ferido e abrasado
e de ter outro amor coragem não terei.

Entanto, eu te perdôo e dou por terminado
Por impossível ser o nosso amor utópico
Que fez meu coração um coração ciclópico.

Despeço-me de ti com o papel molhado,
Beijando-te com mil daqueles beijos meus.

Que sejas feliz e aceites meu adeus.
CRÔNICA DA SEMANA

QUESTÃO DE MATEMÁTICA
(Mônica)

Almoço de domingo com a família – e por família entenda-se todo mundo, mais tios, primos e agregados, a meninada em polvorosa, cada qual com um saquinho com aquelas moedinhas de chocolate (gente, são da minha infância, certas coisas grazadeus não mudam nunca). Mas só podiam abrir e comer depois do almoço, claro, que as mães zelosas deixaram as regras bem claras.
Passado o almoço, lá foram os meninos dar cabo dos chocolates, e em cinco minutos já estavam numa animadíssima competição pra saber quem tinha comido mais moedinhas no menor espaço de tempo (quem nunca participou de um campeonato semelhante, que atire a primeira pedra). A menorzinha da turma disse que comeu três – embora três, sendo a idade dela, provavelmente era o único número de que conseguia se lembrar assim, no calor de uma disputa. O próximo contou seus papeizinhos na mão e orgulhosamente anunciou que tinha eliminado pelo menos uns cinco dinheiros.
E assim sucessivamente, a contagem já chegando às centenas (que matemática de criança pertence a uma outra ordem de lógica), até que o garotinho de seis anos anuncia vitorioso: “Pois eu comi infinitas!”. Silêncio momentâneo, com os demais tentando processar aquela nova informação, mas o irmão dele, do alto de seus quase nove anos, e perfeitamente ciente do que infinito significaria num contexto de moedinhas de chocolate, retruca: “Comeu nada! Se você tivesse comido infinitas moedinhas, você ia estar mastigando até agora!!!”.
Vitória aparente, mas efêmera. O pequeno contra-ataca, encerrando a discussão: “Infinitas menos uma!”.

Fonte: cronicasurbanas.wordpress.com

quinta-feira, 13 de junho de 2013

UM DEDO DE PROSA

GRAN CIRCUS BRASILIS:
A DOIS DIAS DO ESPETÁCULO

            A dois dias da abertura da Copa das Confederações, cá estou eu mais vez para desabafar com quem não tem nada a ver com os meus problemas: VOCÊ, caro leitor!
            Não é fácil saber que em pouco mais de três anos o governo demoliu e reconstruiu o estádio Mané Garrinha (hoje, Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha). Pior ainda é saber o quanto foi gasto nessa obra: mais de um bilhão de reais. Isso só em Brasília!... Enquanto isso, numa cidadezinha do interior do Pará o ano letivo ainda não teve início, pois a escola municipal de lá está em reformas há mais de três.
            Também no interior do Pará, outras escolas municipais estão em situação de abandono. Em algumas, os quadro negos ficam sobre duas cadeiras e as salas de aula são divididas ao meio por folhas madeirite com a finalidade de alojarem duas turmas de alunos. Quase tive um troço quando assisti à reportagem no BOM DIA BRASIL!...
            Para completar, o governo brasileiro decidiu acatar as ordens da TODA PODEROSA FIFA e ordenou que, nos estados que sediarão os jogos da Copa, o calendário escolar seja alterado de forma que, durante o certame internacional, as atenções estejam todas voltadas para os ESPETÁCULOS FUTEBOLÍSTICOS e para a cara enrugada e entojante de Joseph Blatter.
            Infelizmente, a SAÚDE, a SEGURANÇA e a EDUCAÇÃO estão longe de ser prioridades.


MEUS VERSOS LÍRICOS

ALMA DE POETA
(Joésio Menezes)

Minha vida nada seria
Sem o brilho dos olhos teus
Iluminando os sonhos meus
Dia e noite, noite e dia.

Eu, certamente, viveria
Sob as sombras turvas do breu
Sem a graça do riso teu,
Cujo lume me alumia...

Seria triste o meu fado
Se Deus me tivesse negado
O prazer de viver contigo,

Pois a minh’alma de poeta
Sente-se triste, incompleta,
Quando tu não estás comigo.


FASCÍNIO
(Joésio Menezes)

Hoje, o Céu amanheceu lindo,
aconchegante, encantador...
E assim ele acordou tão somente
para esperar um riso teu,
tão sincero e fascinante
quanto o azul-infinito
com que ele hoje nos presenteou.

Hoje, no Céu, o Sol despontou
cheio de graça, sorridente...
envolvido pela certeza
de que iria receber de ti
um sincero “bom-dia”
seguido daquele teu riso
tão cortejado pelo firmamento.

E sob os efeitos apaixonantes
do Sol e do Céu,
hoje apaixonei-me, inda mais,
pela vida, que nada seria
sem o brilho do teu olhar
e o fascínio do teu sorriso,

provas da existência de Deus.
O MELHOR DA POESIA BRASILEIRA

FLOR
(Marcos Alagoas)

Sempre há alguém
plantando,
uma flor
em algum jardim,
em algum caminho,
em algum lugar
no mundo...

Seja onde for,
seja
qualquer
flor!...

Não importa a sua cor
nem quem
a plantou,
mas que seja bela,
sem espinhos,
sem dor.

Que seja
alma colorida
e símbolo
do Amor.


UMA VIDA EM CINCO LINHS
(Vivaldo Bernardes)

Minha vida agonizava.
Tu me apareceste.
Revivi de novo. Escrevi poesia.
Mostraste-me quem és.

Meu último texto: “Desilusão”!

CRÔNICA DA SEMANA

CAFEZINHO
(Ruben Braga)

Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.
Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase: - Ele foi tomar café.
A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer: - Bem cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.
Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: - Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar: - Ele está? - alguém dará o nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo: - Ele disse que ia tomar um cafezinho...
Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão: - Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.

Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

UM DEDO DE PROSA



SOBRE A FILOSOFIA DA VACA

            A oito dias do início da Copa das Confederações da FIFA, o Brasil ainda não conseguiu “arrumar a casa”, tanto no aspecto desportivo quanto no social.
            Enquanto Felipão busca encontrar o time ideal para não dar vexame em casa, os governantes tentam “camuflar” o caos social por que passa nosso país: do Oiapoque ao Chuí, são constantes as notícias sobre o caos na saúde e na segurança pública, e sobre o aumento de jovens envolvidos no tráfico e no uso de drogas (e por falar em drogas, o que vocês estão achando da nova “Família Scolari”?).
            Enquanto o Brasil investe bilhões e bilhões de reais nos estádios que receberão jogos das Copas das Confederações e do Mundo, centenas de brasileiros morrem diariamente nas filas dos hospitais ou em consequência da violência urbana; enquanto a FIFA faz exigências absurdas (e fora do contexto desportivo) ao governo brasileiro, alguns trabalhadores exigem apenas melhores condições de trabalho; enquanto os organizadores supervalorizam os preços dos ingressos para os jogos, milhões de brasileirinhos não têm sequer um biscoito de água e sal para se alimentarem; enquanto aqui estou eu escrevendo-lhes esse texto, o globo terrestre está girando ser dar importância às minhas palavras.
Ah!... e o que tem a ver este texto com o seu título?
Pois bem, explicarei: com isso, quero dizer que, a oito dias do início da Copa das Confederações da FIFA, em algum lugar dos quatro cantos do planeta Terra há pelo menos uma vaquinha que não esteja “cagando e andando” para o que eu penso...
MEUS VERSOS LÍRICOS



DESATINO
(Joésio Menezes)

Meus pensamentos foram em busca de ti...
Pela janela da vida saíram sem tino.
De carona no vento eu os segui
e juntos viajamos sem destino.
Ambos vagamos pelo orbe celeste,
e de Norte a Sul, de Leste a Oeste
o que encontramos foi o desatino.


BRASÍLIA
(Joésio Menezes))

Berço és da moderna arquitetura,
Representante da plebe e da nobreza,
Acintosa repressora da ditadura,
Símbolo da modernidade e beleza...
Ícone és da Arte e da Cultura
Levada ao povo com grande destreza.
Inspiras, também, a literatura,
Ainda que não seja da tua grandeza.